Foto: Henri Cartier Bresson
"Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas"( A. S. Exupéry)
As palavras são sagradas. Amor,
saudade, sim e não. A verdade que elas trazem é de uma pureza e, ao mesmo
tempo, de uma dureza que nos fortalece e a tudo ao nosso redor. Constroem relações inabaláveis.
Quantos parceiros você já amou ‘para
sempre’? Ou quantas vezes você encontrou a (nova) ‘mulher da sua vida’? E todos
os ‘por toda a vida’, que duraram, apenas, alguns meses?
É preciso cuidado, pois além de
você e as palavras, existe o outro. E a palavra preservada, com toda a sua
verdade e originalidade, como o que é divino, garanto, traz uma real e
desestruturadora (no bom sentido) intensidade e completude.
Praticar a verdade das palavras é
tão libertador e, ao mesmo tempo (infelizmente), é a própria transgressão.
Transgressora nata que sou, além
das palavras, faço questão de entregar, ao outro, a verdade que elas trazem
porque se for incompleto e se for raso, se o brilho for falso, falta o essencial
– algo como o toque de mestre ou o x da questão, a cereja do bolo, a azeitona
da empada. A gente até come o bolo e a empada, mas sente o vazio da cereja e da
azeitona. Com elas fica mais autêntico, mais gostoso.
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